A hepatite C é uma infecção viral que afeta principalmente o fígado. É transmitida principalmente pelo contato com sangue infectado, como o compartilhamento de seringas e outros equipamentos de uso intravenoso, transfusões de sangue sem o devido controle de qualidade e sexo desprotegido com parceiros infectados. Embora a taxa de transmissão durante a relação sexual seja relativamente baixa, o risco aumenta caso haja presença de feridas, úlceras orais ou genitais, sangramento ou coinfecção com outras doenças sexualmente transmissíveis.

O diagnóstico da hepatite C é realizado através de exames de sangue que detectam os anticorpos e o material genético do vírus. É importante encorajar as mulheres a fazerem exames regulares para detectar a infecção precocemente, especialmente aquelas com fatores de risco, como histórico de uso de drogas intravenosas, tatuagens e piercings sem procedimentos adequados de esterilização.

Durante a gestação, é fundamental fazer o rastreio de hepatite C, pois há risco de transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê. Este risco é maior quando a mãe possui carga viral elevada e está associado a um maior potencial de complicações para o bebê, como baixo peso ao nascer, prematuridade, icterícia neonatal e complicações do fígado.

O tratamento da hepatite C tem evoluído significativamente nos últimos anos, com o surgimento de medicamentos antivirais de ação direta altamente eficazes. Esses medicamentos possibilitam altas taxas de cura, restaurando a saúde do fígado e prevenindo complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

A hepatite C é uma infecção viral; é importante estar ciente dos fatores de risco e realizar exames de rastreio regularmente. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível evitar sua evolução e suas complicações graves.

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